Última Atualização 12/ 05/ 2000
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Carnaval iniciou no Brazil com o entrudo, uma antiga brincadeira. Consistia em molhar as pessoas na rua com água transportada em vasilhas e num arremesso de farinha em seguida.
Em 1854 uma reunião no Rio de Janeiro fundou um Congresso com a finalidade de eliminar a inconveniência do entrudo. No ano seguinte o imperador do Brasil D. PedroII, participou do carnaval.
O simbólico rei do carnaval foi criado em 1932, era um grande boneco de papelão denominado de Rei Momo (da mitologia grega). No carnaval de 1933, o Sr. F. M. Cardoso, um homem de 120 kg de pêso, representou o Rei Momo. Tradicionalmente o Rei Momo é sempre um simpático homem gordo.
Muitos grupos denominados Escola de Samba organizam antecipadamente a apresentação do carnaval envolvendo todas as pessoas que desjam particicipar. Em Viçosa a primeira escola de samba, denominada Unidos Esavianos foi fundada pelo Sr. José de Andrade em 1953.
A música durante o carnaval é o samba, o tambor é o principal instrumento sonoro. A exótica porém muito eficiente frigideira foi introduzida como instrumento de percussão em 1948, no Rio de Janeiro.
O trio elétrico, um grupo de músicos tocando guitarras elétricas equipado com potentes altofalantes, emite som de alta intensidade (sobre um caminhão). Este recurso foi utilizado em primeiro em Salvador, Bahia.
A coreografia tem três estilos: samba, frevo e maracatu. O frevo é típico do estado de Pernambuco e o maracatu de Recife, em Pernambuco. O frevo, criado em 1908 é tão rápido que não ha cantor capaz de seguir seu rítmo. A representação do tratamento da corte real com sentido religioso é característico do Maracatu, derivado da dança de escravos africanos.
A porta-bandeira é uma passista vestida com luxo, ela carrega uma bandeira num estandarte e segue o mestre-sala durente toda a apresentação. Sua coreografia se assemelha à dança clássica.
Carnaval, a importante festa de alegria, na qual pessoas jovens, de meia idade e idosos dançam a mesma música com sua própria fantasia, usando a energia caractrística das suas idades.
Referências:
Alcides Nicéias, "Verbetes para um Dicionário de Carnaval Brasileiro", Fundação Ubaldino do Amaral, Sorocaba, 1991.
Maria do Carmo Tafuri Paniago, "Viçosa - Tradições e Folclore", Imprensa Universitária, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, 1977.
Prof. Ricardo Gonçalves dos Santos, Divisão Cultural - UFV, comunicação pessoal.
Sr. José Boia, comunicação pessoal.
Profa. Maristela Moura Silva Lima, Departmento de Educação Física - UFV, comunicação pessoal.
Prof. Lázaro Francisco da Silva, Comissão Mineira de Folclore.
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