Última Atualização 27/ 08/ 2001
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Interagindo neste ambiente pode-se observar as normais às faces cristalinas produzindo a projeção esférica em perspectiva e a projeção estereográfica numa orientação conveniente.
Niels Steensen (1638-1687) reconheceu em 1669 a constância de ângulos diedros em cristais de mesmo material crescidos sob mesma temperatura e pressão. Tal propriedade, conhecida como a lei de Steno, tem sido utilizada com fins analíticos. Torna-se trabalhoso desenhar os contornos das faces cristalinas para representar um cristal, especialmente quando ele possui muitas faces. Na prática utilizam-se as normais às faces e no lugar do ângulo diedro obtém-se o seu complemento formado pelas normais às faces traçadas a partir de um ponto origem. Na figura inicial deste aplicativo as normais às faces do octaedro desenhado em perspectiva passam pelo ponto origem, escolhido arbitrariamente como o centro do octaedro. A interseção destas normais com a superfície esférica centrada no ponto origem produz os pontos denominados pólos de face. O conjunto dos oito pólos de face assim obtidos denomina-se projeção esférica do octaedro. A orientação do octaedro em relação ao eixo norte-sul da esfera (assinalado por N e S) pode ser modificada pelo arraste da barra de rolagem verde com o mouse. Quando o octaedro é deslocado até que dois vértices opostos se localizam sobre o eixo norte-sul da esfera, o aplicativo mostra a respectiva projeção estereográfica. Após clicar com o mouse sobre o botão b observa-se a figura com cores diferentes para cada normal e cores respectivamente iguais para cada ponto gerado na projeção estereográfica correspondente a cada pólo de face. Assim a normal de cor verde produz o pólo de face de cor verde em projeção estereográfica. A projeção esférica depende apenas das normais às faces, como mostrado após clicar em c. Porém a representação do octaedro sem a utilização das normais às faces não produz a projeção esférica e como conseqüência também não produz a projeção estereográfica, conforme mostrado após clicar em d. A figura inicial pode ser obtida após clicar em a.
Bibliografia
1. Woolfson, M.M., X-ray Crystallography, Cambridge University Press, London, 1970.
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